segunda-feira, 9 de setembro de 2013

ONGs participam de oficina em Gestão por Processos gerida pelo professor e voluntário Miguel Angelo Scotti

Representantes de instituições do terceiro setor de Curitiba e região participaram na quinta-feira (5), no ISAE, de mais uma oficina oferecida pelo Programa de Voluntariado em Gestão Uaná e pelo projeto Serviços e Cidadania, do Instituto GRPCOM. Dessa vez, a parceria trouxe o tema “Gestão de Processos nas Organizações”, com o objetivo de ampliar o conhecimento e fornecer subsídios para as organizações promoverem melhorias em seus produtos e serviços a partir dos processos. Quem conduziu o curso foi o engenheiro civil, Miguel Angelo Scotti, que é mestre em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e especialista em Finanças e Planejamento Estratégico.

De acordo com o coordenador do Programa Uaná, Albert Estiarte, a consolidação de mais essa oficina reforça como a parceria com o Instituto GRPCOM está dando certo e contribuindo para que temas relevantes cheguem até o terceiro setor. “E nós sabemos como a profissionalização em gestão pode ajudar vocês a melhorarem o trabalho que fazem em prol de uma sociedade mais justa e igualitária”, ressaltou.

Melhorias contínuas

Com vasta experiência nos setores público e privado, Miguel Angelo Scotti explicou que o primeiro passo para a melhoria contínua dentro das organizações é entender que todos os processos estão interligados e têm um único objetivo: servir o cliente. “Existem processos de entrega e de suporte, mas ambos são feitos para servir o cliente final, seja direta ou indiretamente. Essa relação precisa ficar bem clara para todos os envolvidos no processo”, explicou o especialista.

Segundo ele, a administração se torna mais simples, quando todos os gestores e líderes entendem a dinâmica da gestão de processos, que é transversal. “Um processo passa por toda a empresa. É global. É preciso, portanto, mapear, entender os processos e compartilhar essas informações para que todos os setores conheçam seu funcionamento”, recomendou. Scotti apresentou os tipos de processos, como mapeá-los e também as principais metodologias e ferramentas existentes para isso.

Durante toda a oficina, o especialista incitou os participantes a relacionarem o conteúdo apresentado com a realidade vivenciada dentro das instituições. Cada representante, por exemplo, trouxe as principais dificuldades na gestão de processos e a expectativa com o curso.

Maria da Graça Melchiors, presidente da Associação de Apoio à Criança e ao Adolescente (ACRICA), destacou a importância de se atualizar no tema. “Quero aprender e ver onde podemos melhorar, porque às vezes nem percebemos que estamos centralizando alguns processos e atrasando ou dificultando o resultado final”, disse. Diego Baptista, fundador da Sociedade Global, comentou que sua instituição está passando por uma transição de gestão, e que o mapeamento de processos será etapa fundamental para reestruturação das atividades.

A oficina teve a participação de 25 pessoas, representantes de ONGs das mais diversas áreas de atuação, como: saúde, assistência social, esporte, educação e desenvolvimento humano.

*Informações cedidas pelo Instituto GRPCOM.

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